top of page

10.º E visita o Pediátrico de Coimbra

Matilde Sousa, 10.º E

​

No âmbito do projeto DAC, o 10.º E fez uma visita ao Pediátrico de Coimbra, especificamente à ala de oncologia, onde teve a oportunidade de interagir com crianças em tratamento contra o cancro.


Sobre o cancro infantil...
O cancro infantil, embora raro, é uma realidade que atinge muitas famílias. Trata-se de um grupo de doenças que afetam as células do corpo, fazendo que cresçam de forma descontrolada. Entre os tipos mais comuns estão a leucemia, tumores do sistema nervoso central e linfomas. A criança fica semanas seguidas no Pediátrico, intercalando com idas a casa, dependendo a duração destes períodos de caso para caso. Esta é uma rotina cíclica e contínua. Felizmente, a taxa de recuperação do Pediátrico é bastante alta, rondando os 84% de sucesso.

pediatrico.jpg

Preparando a visita...

Este projeto começou com a elaboração de cartazes para uma recolha de bens, principalmente brinquedos facilmente desinfetáveis e livros adequados às idades. Para além disto, algumas aulas foram dedicadas a escrever pequenas mensagens e a fazer tsurus (origami tradicional da cultura japonesa). Segundo a lenda de Sadako, garante-se que quem fizesse mil destes, com o pensamento focado naquilo que desejava alcançar, teria bons resultados.

Chegou o dia...

Terça-feira, dia 11 de junho de 2024, pelas 13h30, entrámos no autocarro rumo a esta nova experiência. Quando chegámos fomos bem recebidos por uma enfermeira e uma educadora, que nos explicaram um pouco mais sobre a doença e respetivo tratamento e nos prepararam para o que iríamos experienciar. Ao entrarmos finalmente na ala de Oncologia, em pequenos grupos, tivemos de desinfetar as mãos, repetindo o mesmo processo sempre que saíamos ou entrávamos num quarto. Mesmo apesar de passarem por dificuldades, as crianças estavam felizes e de bom humor. Elas mostravam-se muito corajosas, persistentes e esperançosas, demonstrando ser “os verdadeiros heróis”. De modo a melhorar o seu dia, fomos entregando os tais tsurus que tínhamos feito, assim como uma mensagem às crianças e às mães presentes. Cada criança teve ainda a oportunidade de escolher um presente a seu gosto.

Aprendizagens recolhidas...

A visita ao Hospital Pediátrico de Coimbra não só trouxe momentos de alegria para as crianças, mas também consciencializou os alunos sobre esta realidade. Mesmo só com o objetivo de alegrar aquelas crianças, acabámos por ser sensibilizados pela causa e de que esta é uma realidade que pode acontecer a qualquer um. Aprendemos, também, que esta é uma doença que atinge uma família, não apenas a criança, uma vez que, na grande maioria dos casos, as próprias mães as acompanham e estão presentes durante todo o processo.

Para o futuro...

Sentimos que há uma grande falta de conhecimento por parte dos jovens acerca deste tipo de doenças e que devíamos consciencializá-los mais sobre as mesmas.  A visita ao Hospital Pediátrico de Coimbra foi mais do que uma simples visita de estudo... Foi uma lição de vida impactante para todos os envolvidos, que nos fez olhar para o mundo de outra forma. A presença, troca de carinho e solidariedade entre os alunos e as crianças com cancro mostrou que pequenos gestos podemos fazer uma grande diferença.

PICO.jpg

Geoparque de Arouca
André Salgado e Rúben Correia, 7.º A

Porque é importante visitar geoparques?
Os geoparques permitem-nos descobrir várias informações, como diversos tipos de rochas, vegetação variada e fósseis.
No geoparque de arouca existem 41 geosítios singulares.
Os alunos do 7.° ano do agrupamento tiveram a oportunidade de ver 4 desses geosítios.
No princípio talvez alguém tivesse pensado que não seria divertido mas deixou se envolver por aquela experiência.
A guia mostrou o fenómeno das pedras parideiras. Este é um dos geosítios mais famosos de Portugal devido a sua singularidade. Aliás, esta é uma formação única no mundo. São constituídas por granitos e minerais. Observaram rochas do período Paleozoico e fósseis de trilobite gigantes.
Foram ao radar meteorológico de Arouca que fornece as informações necessárias para os pilotos levantarem voo. O radar tem uma amplitude de 360° e uma altitude de aproximadamente 1200 metros.

março 2024
edição n.º 3 - on-line

image.png
image.png

Taizé, uma viagem espiritual e de amizade

Durante os dias 10 a 18 de fevereiro, um grupo de 58 alunos e 7 professores da nossa escola embarcou numa jornada única e espiritual em Taizé. Este destino especial, conhecido pelo seu espírito de partilha, voluntariado e simplicidade, proporcionou uma experiência marcante para todos os participantes. 

Taizé, uma comunidade localizada em França, foi fundada pelo irmão Roger, em 1940. Nela vivem, atualmente, cerca de 80 irmãos de várias nacionalidades, entre eles o irmão David, nascido em Portalegre, que lá vive há cerca de 30 anos. A comunidade de Taizé é um lugar onde a alegria, a espiritualidade e a busca de um sentido mais profundo se encontram. Durante essa semana, alunos e professores mergulharam num ambiente de paz e reflexão, longe das distrações do dia a dia. 

Taizé é um lugar de paz e alegria, onde todos passamos uma semana incrível. Depois de viver esta experiência começamos a perceber melhor o que é viver em comunidade e com um estilo de vida mais minimalista do que estávamos habituados. Quando chegámos, estávamos à espera de encontrar as condições que temos em casa, mas passados alguns dias já nem notávamos a diferença. Percebemos que o importante não é o que possuímos, mas sim o que somos. 

O silêncio foi uma parte integrante desta jornada, contribuiu para o nosso desenvolvimento pessoal e interpessoal, bem como para a maneira como olhamos o mundo e os outros. Os momentos calorosos de paz durante as orações foram o resultado de tempos de reflexão, nos quais nos conseguimos conectar com Deus. 

Entre refeições, orações, grupos de reflexão, trabalho voluntário e noites no Oyak, nem percebemos o tempo passar. Esta viagem consistiu em encontrar o nosso verdadeiro “eu”, promover a entreajuda e as novas amizades.

edição de maio 2023

Rumo a TAIZÉ

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

No dia 18 de fevereiro um grupo de 33 alunos, do 11º e 12º anos e 4 professoras do Agrupamento de Escolas Doutor Mário Sacramento, partiu em direção a França para uma semana de reflexão espiritual na comunidade Ecuménica de Taizé.  

Memorável, impactante e enriquecedora são palavras que muitos utilizaram para descrever a sua experiência que superou as expectativas de todos. Em Taizé houve momentos de oração, reflexão bíblica, trabalhos de grupo e trabalho de voluntariado. Reinou a alegria, espírito de comunidade e espiritualidade. 

Apesar do cansaço, a despedida foi mesmo o mais difícil. Chegámos no dia 26 de fevereiro, voltamos iguais por fora, mas mudados por dentro. 

Começa agora a contagem decrescente para a próxima Peregrinação a Taizé. 

taize_1.jpg
taize_2.jpg

Aqui há bicho! 

Em Aveiro há bichos e muitos outros seres vivos que os alunos do 10.º B descobriram numa visita de estudo à Universidade de Aveiro. 

 

Ariana Albarino, Beatriz Madail, Carina Bigas, Karina Corfu e Rebecca Casqueira, 10.º B 

Profs. Bruno Pereira e Filipa Pessoa 

 

 

 

 

 

 

 

​

 

 

 

Os alunos do 10.º B do curso de Ciências e Tecnologias tiveram, a 6 de fevereiro, uma visita de estudo, juntamente com os professores de Biologia e Geologia Bruno Pereira, Margarida Patronilho e Filipa Pessoa. 

Esta saída teve como objetivo principal conhecer a biodiversidade que rodeia a nossa escola e algumas problemáticas. Nessa viagem, passámos pelo Parque Infante D. Pedro (Parque da Macaca) e seguimos para a COBI - Coleção Biológica de Investigação da Universidade de Aveiro (figura 1). Com esta saída de campo, consolidámos conceitos abordados nas aulas de Biologia, tais como: exemplos de cadeias alimentares, Reinos de seres vivos (classificação de Whittaker) ou tipos de nutrição. Também abordámos novos temas, como a eutrofização dos lagos (figura 2). Ficámos a conhecer vários seres vivos do fundo marinho e ainda impactos ambientais que vão desde as praias até mais de 10 quilómetros de profundidade, tais como a poluição, sobreexploração de recursos e pescas de arrasto. 

Mal saímos da escola, fomos diretamente ao parque da Macaca. Todas as pessoas que já visitaram este parque sentiram certamente curiosidade quanto às placas junto das árvores e, por isso, também nós ficámos atentos para perceber que nem todos os seres vivos são originários (autóctones) de Portugal, como o amieiro. Algumas espécies podem até prejudicar os ecossistemas (seres vivos invasores), como as acácias. 

Retomando o caminho, na companhia de melros, rumámos à Universidade de Aveiro, na qual nos esperavam a Dra. Ascensão Ravara (figura 3) e o Mestre Miguel Van Zeller. Aí tivemos a oportunidade de conhecer o funcionamento e organização de uma coleção biológica. Desde montes marinhos com corais, a fontes hidrotermais cheias de anelídeos (figura 4), passando por carcaças de baleia que funcionam como verdadeiros oásis, existem diferentes habitats nos fundos marinhos que albergam uma grande biodiversidade. As explorações no oceano profundo têm-nos permitido perceber que ecossistemas existem, que recursos minerais podem ser explorados e que, apesar de tão longe, aquilo que fazemos em Aveiro também tem influência. 

Quando aquilo que estamos a aprender está do lado de fora da sala de aula, nada melhor há a fazer do que ir lá para fora. Foi por essa razão que realizámos esta visita de estudo, o que nos permitiu não só aprender, mas também divertirmo-nos.  

Este dia provou que a zona em redor da nossa escola, apesar de todas as mudanças que nela se observam, tem muito para oferecer e que, facilmente, podemos trazer um pouco da cidade de Aveiro para dentro da sala de aula. 

bio_1.jpg
bio_2.jpg
bottom of page